Uma Performance em Massa em Florianópolis

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Novidades e indicações




Olá pessoal!!

Seguinte, teremos policiamento no local para proteger a performance de desagradáveis ocorrências. A lei está do nosso lado. Se no Brasil só o racismo é crime, em Florianópolis homofobia é crime também.

Lembramos: Não beijem na escadaria da Catedral!! Não queremos problemas com a Igreja Católica! Escolhemos o local pela localização central, bom espaço sem atrapalhao o trânsito e pela estética já que a Catedral é um dos cartões postais da cidade. Não estamos nos posicionando nem contra nem a favor da Igreja e sim de Jair Bolsonaro.

Lembramos também que circulem normalmente no local, andem pela praça XV... Mas estejam em frente a Catedral na hora dos sinos. A espontaneidade é fundamental pra que a característica do Flash Mob esteja presente. E se beijem somente quando baterem os sinos!! Vai durar um minuto... :)

Queridos! Quero aqui divulgar e agradecer aos nossos queridos políticos Angela Albino, Marcos Caneta e Thiago Silva. Obrigado pelo apoio, e pela confirmação de presença na performance!!

Quero também agradecer ao ADE - Associação em Defesa dos Direitos Humanos, ao Afro Catarina, e Coletivo Gozze que estão nos ajudando na divulgação!! Obrigado a todos que estão nos apoiando e divulgar!

Quem quiser entrar em contato para saber de mais informações:

Email: mudandocomarte@yahoo.com.br

Facebook: Um Beijo a Bolsonaro



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Novo flyer!







Novo material gráfico! Divulguem!

Ultima reunião!

Pessoal!

Estamos convocando todos os interessados na Performance Um Beijo a Bolsonaro que venha a nossa reunião no dia 27.04! Vamos distribuir os cartazes de divulgação, dividir funções de organização da performance, escolher quem serão as pessoas que farão as performances paralelas (surpresinhaaa)... Nos vemos lá! Bjs!!

Reunião

Dia 27.04.2011

as 10:30 da manhã

na UFSC - CCE - sala 402

quarta-feira, 20 de abril de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Projeto Eu sou Gay

Sejamos Gays. Juntos.

O Blog Um Beijo a Bolsonaro apoia o Projeto Eu Sou Gay

http://projetoeusougay.wordpress.com

Abril 12, 2011
Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, foi encontrada morta na pequena cidade de Tarumã, Goiás, no último dia 6. O fazendeiro Cláudio Roberto de Assis, 36 anos, e seus dois filhos, um de 17 e outro de 13 anos, estão detidos e são acusados do assassinato. Segundo o delegado, o crime é de homofobia. Adriele era namorada da filha do fazendeiro que nunca admitiu o relacionamento das duas. E ainda que essa suspeita não se prove verdade, é preciso dizer algo.

Eu conhecia Adriele Camacho de Almeida. E você conhecia também. Porque Adriele somos nós. Assim, com sua morte, morremos um pouco. A menina que aos 16 anos foi, segundo testemunhas, ameaçada de morte e assassinada por namorar uma outra menina, é aquela carta de amor que você teve vergonha de entregar, é o sorriso discreto que veio depois daquele olhar cruzado, é o telefonema que não queríamos desligar. É cada vez mais difícil acreditar, mas tudo indica que Adriele foi vítima de um crime de ódio porque, vulnerável como todos nós, estava amando.

Sem conseguir entender mais nada depois de uma semana de “Bolsonaros”, me perguntei o que era possível ser feito. O que, se Adriele e tantos outros já morreram? Sim, porque estamos falando de um país que acaba de registrar um aumento de mais de 30% em assassinatos de homossexuais, entre gays, lésbicas e travestis.

E me ocorreu que, nessa ideia de que também morremos um pouco quando os nossos se vão, todos, eu, você, pais, filhos e amigos podemos e devemos ser gays. Porque a afirmação de ser gay já deixou de ser uma questão de orientação sexual.

Ser gay é uma questão de posicionamento e atitude diante desse mundo tão miseravelmente cheio de raiva.
Ser gay é ter o seu direito negado. É ser interrompido. Quantos de nós não nos reconhecemos assim?

Quero então compartilhar essa ideia com todos.

Sejamos gays.

Independente de idade, sexo, cor, religião e, sobretudo, independente de orientação sexual, é hora de passar a seguinte mensagem pra fora da janela: #EUSOUGAY

Para que sejamos vistos e ouvidos é simples:

1) Basta que cada um de vocês, sozinhos ou acompanhados da família, namorado, namorada, marido, mulher, amigo, amiga, presidente, presidenta, tirem uma foto com um cartaz, folha, post-it, o que for mais conveniente, com a seguinte mensagem estampada: #EUSOUGAY

2) Enviar essa foto para o mail projetoeusougay@gmail.com

3) E só :-)

Todas essas imagens serão usadas em uma vídeo-montagem será divulgada pelo You Tube e, se tudo der certo, por festivais, fóruns, palestras, mesas-redondas e no monitor de várias pessoas que tomam a todos nós que amamos por seres invisíveis.

A edição desse vídeo será feita pelo Daniel Ribeiro, diretor de curtas que, além de lindos de morrer, são super premiados: Café com Leite e Eu Não Quero Voltar Sozinho.

Quanto à minha pessoa, me chamo Carol Almeida, sou jornalista e espero por um mundo melhor, sempre.
As fotos podem ser enviadas até o dia 1º de maio.

Como diria uma canção de ninar da banda Belle & Sebastian: ”Faça algo bonito enquanto você pode. Não adormeça.” Não vamos adormecer. Vamos acordar. Acordar Adriele.

— Convido a todos os blogueiros de plantão a dar um Ctrl C + Ctrl V neste texto e saírem replicando essa iniciativa —

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Data

Foi definida a data da performance!

DIA 13 DE MAIO

DIA DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA

EM FRENTE A CATEDRAL MATRIZ DE FLORIANÓPOLIS

CONCENTRAÇÃO AS 17HS

BEIJO AS 18HS


Proposta da Performance: Gays, lésbicas e casais de negros com brancos de baijam em frente a Catedral.

Objetivo: Responder a Bolsonaro que não importa o quanto ele seja homofóbico ou racista, estamos num país que dá o direito de sermos diferentes e amarmos quem quisermos.

Esta é uma performance artística, política e pacífica.

Se você não concorda com os princípios da performance, tudo bem. Sempre haverá os dois lados da história. Mas do mesmo jeito que você respeitar, respeitaremos. Ou seja, esperamos que com muita paz.

Até lá!
Beijos

Renatha Lino


Reunião



Quem ainda não ouviu falar do Deputado Jair Bolsonaro? Ele vem causando, no mínimo, polêmica dando declarações homofóbicas e racistas como se fosse normal. Indignados, eu e o também ator Junior Soares criamos uma performance que representa a indignação que sentimos contra algo que é mais que preconceito: é crime!

A performance "Um Beijo a Bolsonaro", pretende ser uma espécie de performance em massa, conhecida como Flash Mob. A idéia é que gays, lésbicas e casais de negros com brancos se beijem, a uma determinada hora, em frente a Catedral de Florianópolis. Um ato pacífico. Uma performance artística, delicada, mas que pretende ser uma manifestação política.
 
Segunda feira, dia 11 de abril as 11 horas no CCE faremos uma reunião para organizar a performance, planejar estratégias e dividir funções. Quem quiser participar, ou ao menos tiver interesse nos mande um email, entre em contato. No mesmo dia divulgo aqui o que foi decidido na reunião, como data da performance, horário, material gráfico pra divulgação, entre outras.


Pra quem não conhece o deputado, nós explicamos. Ele é filiado ao PP (Partido Progressista)  é suplente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.  A polêmica está no seguinte:

·         Bolsonaro é extremamente homofóbico, defende que os pais devem bater nos filhos que mostrarem sintomas, sinais de homosexualismo.
·         Racista, e contra as cotas raciais, diz que não seria operado por um médico cotista.
·         Afirmou que os indígenas, supostamente não "educados" e "não falantes de nossa língua", não deveriam ter direito a uma tão grande porção de terra.
·         Segundo o Deputado Gilson Cardoso, Bolsonaro é contra a Lei Maria da Penha, que busca acabar com a violência doméstica contra mulheres. 
·         Defendeu publicamente o fuzilamento do então presidente do Brasil FHC. 
·         Defende a ditadura militar no Brasil e a censura.
·         Bolsonaro defende a utilização da tortura em casos de tráfico de droga e seqüestro e a execução sumária em casos de crime premeditado.

Fique por dentro do que o deputado anda dizendo e fazendo por aí...

"O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele."
Sobre tortura: "O objetivo é fazer o cara abrir a boca. O cara tem que ser arrebentado para abrir o bico."
Afixou na sua porta, sobre os familiares dos desaparecidos na ditadura militar: "Quem procura osso é cachorro".
Em vídeo que causou sua denúncia pelo grupo Tortura Nunca Mais: "Nós não devíamos só torturar. Devíamos torturar e matar."
Sobre a ditadura militar: [Foram] "20 anos de ordem e progresso"
"Sinto saudade da época do Médici, Geisel Figueredo."

Em sua briga com a Duputada Maria do Rosário, Bolsonaro disse que não "estupraria" a deputada, afirmando que ela não "merecia". Além disso, a empurrou diante das câmeras, chamando-a de vagabunda, tendo sido contido por um segurança.

Sobre os povos indígenas: [são] "fedorentos e não educados". A crítica, principalmente voltada à política de demarcação de terras indígenas, culminou com Bolsonaro afirmando que pessoas como os índios, supostamente não "educados" e "não falantes de nossa língua", não deveriam ter direito a uma tão grande porção de terra.

Para um líder indígena que ficou enraivecido com Bolsonaro e jogou um copo de agua nele: "É um índio que está a soldo aqui em Brasília, veio de avião, vai agora comer uma costelinha de porco, tomar um chope, provavelmente um uísque, e quem sabe telefonar para alguém para a noite sua ser mais agradável. Esse é o índio que vem falar aqui de reserva indígena. Ele devia ir comer um capim ali fora para manter as suas origens."

Perguntado por Preta Gil, o que faria se seu filho fosse casado com uma negra: "Ô Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja né?! Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu."

No dia seguinte, ele afirmou que a resposta a Preta Gil havia sido um "mal entendido". Justificou-se alegando que pensou que a pergunta fosse sobre o relacionamento de seu filho com um homossexual. A cantora disse que entrará com uma representação no Ministério Público contra Bolsonaro por homofobia e preconceito racial.  

As declarações de Bolsonaro foram consideradas um "caso explícito de racismo" por Luiza Bairros, ministra-chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. A ministra se referiu à declaração de Bolsonaro sobre cotas raciais e afirmou que não se pode confundir a liberdade de expressão com um crime de preconceito racial. Segundo ela, Bolsonaro cometeu um crime previsto na constituição brasileira. O deputado havia dito que não aceitaria "ser operado por um médico cotista" ou "embarcar em um avião comandado por um piloto cotista"

A OAB-RJ anunciou que encaminhará pedido de cassação do mandato de Bolsonaro por quebra de decoro parlamentar, justificando que as declarações do deputado do Partido Progressista são "inaceitavelmente ofensivas pois têm um cunho racista e homofóbico, incompatível com as melhores tradições parlamentares brasileiras". Na quarta-feira seguinte ao programa, Bolsonaro declarou que "está se lixando para esse pessoal", referindo-se a movimentos homossexuais.

Petições pela cassação de Bolsonaro e de repúdio às falas do parlamentar foram realizadas na internet. Uma petição da Avaaz contava com cerca 81 mil assinaturas em 9 de abril de 2011.

No texto divulgado pela Avaaz: “somente no ano passado 250 pessoas foram assassinadas por serem trans ou homossexuais. Mesmo assim não há lei que proteja pessoas GLBT da discriminação. Ainda se pode demitir alguém somente pela pessoa ser gay e a violência homofóbica não é punida como crime de preconceito.”

Queremos juntar casais de todos os tipos. Se você é negro, branco, indio, homossexual, heterossexual, não importa! Se você é contra o preconceito junte-se a nós! Traga seu parceiro e venha beijar em frente a catedral. Fora Bolsonaro!


Material gráfico: Camila Petersen

Orientação do projeto: Rodrigo Garcez

Assista algumas entrevistas com Jair Bolsonaro





Obrigado
Renatha Lino